Competição inédita reúne equipes de oito países no Centro Hípico de Tatuí (Hípica Centaurus), em Tatuí, interior paulista, entre 11 a 13/12. Aberto ao público, o evento faz parte das atrações do Festival do Cavalo Lusitano de Tatuí (SP).
No último domingo (06/12), torcidas animaram o sorteio dos cavalos Lusitanos que servirão de montaria para os 16 atletas de oito países que - a partir da próxima sexta-feira (11/12) - disputam a primeira edição da Copa do Mundo de Equitação de Trabalho. Cedidos por criadores para a competição, os animais são “top” da modalidade, competindo na Principal, a mais técnica das categorias. A definição da formação dos conjuntos, no entanto, só será anunciada na quarta-feira (09/12). Até lá, amazonas e cavaleiros terão tempo de adaptação aos dois animais que cada país conquistou no sorteio, à exceção de Brasil e França, que já anunciaram seus conjuntos.
A equipe brasileira foi decidida no sábado (05/12), durante a terceira seletiva que aconteceu no Centro Hípico de Tatuí. Luiz Carlos Oliveira (montando Cisne SA) e Benedito Torres de Macedo (com Soneto do Top) formam o time verde-amarelo. Em uma feliz coincidência, os dois animais foram cedidos pelo Haras Santo Ângelo, de Cleto Monteiro, e Cisne SA já vem sendo montado por Luiz Calos Oliveira, cavaleiro que venceu as três seletivas com outra montaria. O outro atleta brasileiro, Benedito Macedo, que representa a Fazenda São Benedito, de Roberto Rauh, também é um colecionador de títulos, entre eles o de vice-campeão mundial por equipe em 2002.
Luiz Carlos Oliveira: vitória nas três seletivas brasileiras para a I Copa do Mundo de Equitação de Trabalho (foto: Maria Rita Mothero/ABPSL)
Demais equipes
A formação dos dois conjuntos que representam a França é a seguinte: a amazona Claire Moucadel vai montar Xaveco Interagro (cedido por Cleto Monteiro) e Thierry Vergez comandará as rédeas de Xantily WR (cedido por Roberto Pedrosa).
A Bélgica será representada por Megan Jouret e Thibaud Dehondt que têm à disposição Vital do DPC (cedido por Rodrigo Betarelli) e Principal do Retiro (cedido por Victor Oliva).
Defendem as cores da Colômbia Duvaner Monsalve e Sergio Castrillon que têm à disposição Artemis da Sasa JE (cedido por Roberto Rauh) e Brilho AS (cedido por Márcio Narezzi).
Representarão a Holanda a dupla Ton Duivenvoorden e Kelly Van Gient que têm à disposição Centaurus dos Sonhos (cedido por Adriano Soares) e Barulho HRB (cedido por Marcos Benedito Silveira Bueno).
Giuseppe Meli e Giancarlo Giuliano formam o time da Itália que têm à disposição Adonis da Sasa JE (cedido por Roberto Rauh) e Dorus Interagro (cedido por Sueli Moraes).
Duas mulheres representarão o México: Martha Fernanda Del Valle e Monserrat Garcia que têm à disposição Bethoven do Castanheiro (cedido por Adriano Soares) e Vagalume IGS (cedido por Rodrigo Damas).
Várias vezes campeão mundial e europeu de Equitação de Trabalho, Portugal chega à Copa do Mundo da modalidade representado por Vasco Godinho e Miguel Fonseca, que têm à disposição Ulisses do Castanheiro (cedido por Clélia Araújo Pinto) e Colírio das Mangueiras (cedido por Geraldo Lefosse Jr).
As emoções da I Copa do Mundo de Equitação de Trabalho começam na sexta-feira (11) às 14h, com a prova de Ensino (pista de Adestramento) e segue com a Maneabilidade às 20h (pista Grand Prix). Os atletas retornam no sábado (12), às 19h, para a prova de Velocidade (pista Grand Prix) e no domingo (13), às 10h, para a prova da Vaca (pista Grand Prix), quando será conhecida a equipe campeã.
Sobre a Copa do Mundo de Equitação de Trabalho
Evento da International Working Equitation (WAWE) e instituída em 2015 por iniciativa da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (ABPSL) e da Coudelaria do Castanheiro, a I Copa do Mundo de Equitação de Trabalho tem por objetivo o fomento do esporte e a integração e intercâmbio entre cavaleiros/amazonas de vários países. A competição será realizada a cada dois anos, em países diferentes, e cada país tem direito a uma equipe formada por dois cavaleiros.
Na Copa do Mundo de Equitação de Trabalho, o país que sedia o evento deve fornecer aos competidores estrangeiros as montarias, que são definidas por sorteio, incluindo os atletas do país palco do evento.
Entre o sorteio e a competição, os cavaleiros têm um tempo para adaptação ao animal e treinamento. Na disputa, os cavaleiros precisam cumprir as quatro fases que abrangem a modalidade: Ensino, Maneabilidade e Velocidade (provas individuais) e a prova da Vaca (feita em equipe). A soma de pontos em todas as fases define a classificação.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Rute Araújo