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Atletas paraequestres de 29 nações se preparam para a batalha por medalhas paralímpicas

  • 6 de set. de 2016
  • 3 min de leitura

Aguardando pela cerimônia de abertura para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, atletas paraequestres de 29 países se preparam para competir pelas mais cobiçadas medalhas no hipismo, na maior sede do mundo já construída com essa finalidade. Na verdade, havia 30 países competindo nos Jogos, com três atletas russos participantes, porém, com a suspensão do Comitê Paralímpico Russo pelo IPC, em 7 de agosto, não haverá atletas da Rússia nessas Paralimpíadas.

A invencível equipe da Grã-Bretanha estará na disputa pela medalha de ouro novamente, e os dois atletas campeões britânicos voltam ao Rio - Sophie Christiansen, individual e Estilo Livre Grau 1a, e Natasha Baker, individual e Estilo Livre Grau II – em busca de mais um ouro.

Também estão de volta Michèle George (Bélgica), campeã individual no Estilo Libre Grau IV, e Pepo Puch (Áustria), campeão no Estilo Livre Grau 1b. Ausentes da lista de participantes estão Joann Formosa (Austrália), vencedora individual no Grau 1b, e Hannelore Brenner (Alemanha), campeã individual no Estilo Livre Grau III, que infelizmente desistiu há alguns dias por conta de uma lesão em seu cavalo.

A lista de atletas participantes das competições se encontra no site da Federação Equestre Internacional (FEI).

Equipe de Londres 2012 no pódio: Grã-Bretanha levou o ouro, Alemanha a prata e Irlanda o bronze (foto Liz Gregg/FEI)

Equipe de Londres 2012 no pódio: Grã-Bretanha levou o ouro, Alemanha a prata e Irlanda o bronze (foto Liz Gregg/FEI)

20 anos de participação no Movimento Paralímpico

Durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o esporte paraequestre vai celebrar 20 anos de participação no Movimento Paralímpico, com 14 países por equipe e mais 15 nações representadas por atletas individuais no Centro de Hipismo do Complexo Esportivo de Deodoro, quando o adestramento paraequestre der início aos Jogos em 11 de setembro.

Um novo país entra para a família paraequestre em 2016, o Uruguai, que envia seu primeiro atleta aos Jogos, Alfonsina Maldonado com seu cavalo Da Vinci, para competir no Grau IV.

A lista de ‘debutantes’ inclui Rixt van der Hoorst (Holanda), que conquistou os títulos individuais nos Jogos Equestres Mundiais da FEI na Normandia (FEA), em 2014, e nos Campeonatos de Adestramento Paraequestre Europeu da FEI em Deauville (França).

Rodolpho Riskalla, brasileiro de 31 anos, também está estreando nos Jogos Paralímpicos. Ele representou o Brasil em campeonatos internacionais durante anos antes de dar uma pausa no esporte em 2014, quando foi acometido por uma meningite, retornando agora ao esporte no formato paralímpico.

Rodolpho Riskalla com seu fiel escudeiro (foto CPB)

Os atletas que estreiam nas Paralimpíadas vão competir com alguns dos mais reconhecidos nomes no esporte, incluindo a segunda melhor do mundo, Sara Morganti, da Itália, Grau 1a e medalhista de prata e ouro nos Jogos Equestres Mundiais da FEI de 2014, e a irlandesa Helen Kearney. Ambas mostraram grande potencial na conquista por medalhas, assim como Rebecca Hart, dos Estados Unidos. O britânico Lee Pearson, o maior medalhista do hipismo paralímpico, busca incrementar seu quadro de 12 medalhas (incluindo 10 ouros).

“É muito emocionante ver tantas nações mais uma vez competindo nos Jogos Paralímpicos Rio 2016”, diz a secretária geral da FEI, Sabrina Ibáñez. “A lista de atletas participantes inclui grandes nomes dispostos a conquistar mais títulos, assim como cavaleiros estreantes.”

“Também estamos felizes por celebrar o aniversário de 20 anos dos Jogos Paraequestres, e por termos novamente a presença da britânica Anne Dunham, do francês Jose Letartre e do norueguês Jens Lasse Dokkan. Todos os três estiveram na primeira competição paraequestre de Atlanta 1996, sendo que Jens competiu em todos os Jogos Paralímpicos desde então.”

O Centro de Hipismo do Complexo Esportivo de Deodoro, que oferece instalações de primeira qualidade para esse alto nível de competição, vai sediar seis grandes competições de hipismo com cavaleiros em idades que variam de 16 a 67. Será uma oportunidade de presenciar a total universalidade do esporte como sua mais importante característica.

fonte: Assessoria de Imprensa (Ogylvi - Danielle Monteiro)

 
 
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