A segunda etapa do Ranking Brasileiro de Atrelagem CBH 2016 acontece no próximo domingo (25/09), na Sociedade Hípica de Campinas (Campinas, SP) com entrada franca. As provas de adestramento, sob as vistas da Confederação Brasileira de Hipismo, têm início às 10h e as de maneabilidade (cones) vêm na sequência. No sábado, carruagens para test drive oferecem uma ótima oportunidade para quem deseja conhecer de perto as características dessa modalidade equestre.
As provas têm as seguintes categorias Mirim, Infanto-Juvenil, Iniciantes, Master e Profissionais, cujas modalidades - Singular (1 animal), Parelha (2 animais) e Quadra (4 animais) - estão abertas às tradicionais raças que se destacam no esporte: Lusitano, Bretão, Friesian, Morgan, Haflinger, Pônei, WelshCob, Shetland e PSI. Vale destaque para os Lusitanos Interagro participantes: Cagliostro Interagro, Demócrito interagro, Comanche Interagro, Crispim Interagro e Herbert Interagro, de apenas 5 anos e estreante em pista.
Todas as provas obedecem ao regulamento FEI de Concurso Combinado e o regulamento CBH de Maneabilidade e Adestramento. Na comissão organizadora estão Ana Carolina Borja (diretora de Atrelagem CBH) e Marina Suguimoto (diretora de campo); na arbitragem, Priscila e Susana Reinhardt Cintra, que será também a designer do percurso.
A próxima etapa está marcada para 22/10, no Haras Larissa.
O esporte no Brasil
Desde o segundo semestre de 2009, a Atrelagem - oficialmente - faz parte das modalidades sob a chancela da Confederação Brasileira de Hipismo, sempre com forte incentivo de Ana Carolina Borja, presidente da Associação Brasileira de Atrelagem, diretora da modalidade na CBH e primeira competidora brasileira em provas internacionais de Atrelagem.
Atrelagem é uma espécie de “triatlon” cujo objetivo é mostrar a versatilidade do condutor na condução de um ou mais cavalos atrelados a um “carro” (carruagem, trole etc). No Brasil, até início da década de 2000, animais atrelados (Bretão, Percheron, Clydesdale, Puro Sangue Lusitano, Haglinger, Pôneis e American Troter, entre outras raças) se limitavam a passeios e demonstrações em eventos equestres, exposições agropecuárias e romarias. No final de 2009, dois fatores contribuíram para a evolução deste cenário: a Atrelagem passou a fazer parte dos esportes regidos pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH); e a criação da Associação Brasileira de Atrelagem (Abrat).
Com adoção dos regulamentos da Federação Equestre Internacional (FEI) e a realização de clínicas e cursos com nomes de destaque internacional, a Atrelagem passou a atrair criadores de várias raças para o esporte. O primeiro Campeonato Brasileiro de Atrelagem, aberto a todas as raças, e o primeiro ranking da CBH aconteceram em 2011.
fonte: CBH