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Quatro cavaleiros top de CCE garantem qualificação para Mundial 2018


Concurso Completo de Equitação - CCI3* principal série do Internacional e Nacional, no Haras Cedro de Colina, carimbou o visto técnico de Henrique Pinheiro, Marcio Appel, Marcelo Tosi e Luciano Drubi para os Jogos Equestres Mundiais 2018.

O último final de semana (de 11 a 13/11) foi movimentado no Haras Cedro de Colina (na região de Colina, interior paulista), durante a série Internacional e Nacional de Concurso Completo de Equitação (CCE), modalidade olímpica também considerada um triatlo equestre por reunir provas de Adestramento, Cross Country e Salto. Foram disputadas 15 categorias e uma por equipes, encerrando os rankings 2017 da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Federação Paulista de Hipismo ( FPH) e Associação Brasileira de Hipismo Rural (ABHIR). A série principal - CCI3* - foi válida como qualificativa técnica para os Jogos Equestres Mundiais, festa maior do hipismo mundial que acontece a cada quatro anos e chega à sua 8ª edição em setembro de 2018 (dias 11 a 23), em Tryon, Carolina do Norte (EUA).

Os quatro conjuntos Henrique Pinheiro / Land Quenotte do Feroleto, Marcio Appel / PP Tarca Bom Sabor, Marcelo Tosi / Glenfy e Luciano Miranda Drubi / Riviera Lu a postos em Colina garantiram o 2º e definitivo índice técnico para qualificação rumo aos Jogos. O primeiro foi no CIC3* (formato curto) em Colina em 22 e 23/4/2017. Sagrou-se vencedor Henrique Pinheiro com Land Quenotte do Feroleto, uma BH de 14 anos, que fechou o Adestramento com -49,6 pontos (66,92% de aproveitamento), zerou o cross em 1 minuto acima do tempo ideal e voltou a zerar o Salto, fechando com -73,6 pontos. Entre outras conquistas, Henrique, 39, com Land Quenotte do Feroleto é campeão individual e por equipes no Sul Americano 2014 e prata por equipes no Pan 2015.

O campeão Henrique Pinheiro com sua Land Quenotte do Feroleto (Zé Carlos / divulgação)

O campeão Henrique Pinheiro com sua Land Quenotte do Feroleto (Zé Carlos / divulgação)

"Meu desempenho foi dentro do esperado, me preparei muito para essa competição. O cross estava muito bem desenhado com perguntas e exigências de acordo com o nível da competição, prova seletiva para um Mundial", contou o cavaleiro. "Agora, o momento é de descanso mais que merecido da Land Quenotte do Feroleto e iniciar os trabalhos de 2018. Minha ideia é disputar o Internacional de Kentucky (evento top da modalidade nos EUA) e de lá seguir para o Mundial", acrescentou Henrique, que também destacou o nível das competições realizadas no país.

"O nível do Concurso em Colina, nesse final de semana, assim como no Campeonato Brasileiro em Jaboticabal há 15 dias, pela experiência que tive em duas temporadas na Inglaterra, não deixa nada a desejar tecnicamente e grau de dificuldade. Por isso, temos todos muito o que comemorar pelos quatro conjuntos que disputaram esta competição e conseguiram o índice para os Jogos Equestres Mundiais 2018", disse o medalhista pan-americano. "Acho que falta um pouco mais de incentivo e olhos para a nossa modalidade aqui no Brasil. Temos ótimos conjuntos por aqui em condições de representar o país!", acrescentou.

Marcio Appel e PP Tarca durante o difícil cross em Colina (José Carlos / divulgação)

Marcio Appel e PP Tarca durante o difícil cross em Colina (José Carlos / divulgação)

O 2º lugar coube a Marcio Appel, integrante do Time Brasil na Rio 2016, apresentando PP Tarca Bom Sabor, de 12 anos, que fechou com 75,7 pontos perdidos: - 54,9 pontos (63,40%), zero no cross, apenas 40 segundos por excesso de tempo e uma falta no salto. Marcio, 38, cavaleiro de Salto que há cerca de cinco anos optou pelo CCE, é o campeão do ranking brasileiro de CCE 3*, vencedor da primeira qualificativa do Mundial realizada no país em abril 2017, duas vice campeão brasileiro em 2015 e 2017.

"Comprei a PP Tarca em 2014, de meu amigo e grande cavaleiro Marcio Carvalho Jorge. É uma égua incrível e está evoluindo a cada competição. Fiquei muito satisfeito com meu resultado e atingimos o principal objetivo do ano que era a qualificação para os Jogos Equestres Mundiais 2018", conta Marcio, que também comentou a dificuldade do percurso.

"Uma prova CCI*** é sempre muito puxada, são mais de 10 minutos e acaba exigindo muito de todos os cavalos. Mesmo em obstáculos difíceis, a Tarca foi incrível em todo o percurso. Todos os concorrentes estão de parabéns e fico feliz que o Brasil tenha conseguido qualificar mais quatro cavalos para o Mundial", acrescenta o cavaleiro que também qualificou Iberon JMen, que está na Europa para o Mundial. "Essa foi a última prova de CCE da temporada e vou dar um descanso para os cavalos. Estou planejando participar de competições em Portugal com o Iberon Jmen no início de 2018."

Marcelo Tosi e Genfly na conquista do título Brasileiro 2017 (José Carlos / divulgação)

Marcelo Tosi e Genfly na conquista do título Brasileiro 2017 (José Carlos / divulgação)

Na 3ª colocação, aparece o atual e hexacampeão brasileiro senior Marcio Tosi, 48, que montando Glenfy fechou com -82,9 pontos: -49,9 (67,06%) no Adestramento, zero no cross com 66 segundos por excesso de tempo e 7 pontos no salto. Tosi, que já esteve à frente do Time Brasil como técnico em Jogos Olímpicos e Pan-americanos, é cavaleiro olímpico e medalhista por equipes pan-americano: prata em 1999 e bronze em 2011.

Luciano Miranda Drubi

Fechando a rodada dos conjuntos qualificados para o Mundial, em 4º lugar chegou o experiente Luciano Miranda Drubi com Riviera Lu, com - 86,1 pontos: -60,1 (59,9%) no Adestramento, zero no cross com 60 segundos por excesso de tempo e dois pontos no Salto. Luciano, que completa 51 anos ainda esse mês, tem duas participações olímpicas em 1992 e 1996 foi ouro por equipes no Pan-americano de 1995 e prata por equipes no Pan em 1999.

Regras do jogo

Cavaleiros em atividade no Exterior, como os olímpicos Marcio Jorge, Ruy Fonseca, Carlos Paro, Nilson Moreira, entre outros, também estão em busca de uma vaga no Time Brasil. Iberon JMen, montaria de Marcio Appel na Rio 2016 que está na Europa, é o único cavalo qualificado no Exterior. Conforme regra da FEI, para garantir a qualificação técnica - além de outros requisitos base - é preciso fazer o máximo de 67 pontos perdidos no Adestramento, zero no cross (máximo de 75 segundos acima do tempo limpo) e máximo de 16 pontos no salto em um CCI 4* ou 1 em CCI 3* e um CIC3*.

CCI3*

1º Henrique Plombon Pinheiro / Land Quenotte do Feroleto - 73,6 pontos 2º Marcio Appel / PP Tarca Bom Sabor - 75,7 pontos 3º Marcelo Tosi / Glenfy - 82,8 pontos 4º Luciano Miranda Drubi / Riviera Lu - 86,1 pontos

fonte: Assessoria de Imprensa CBH

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