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Carola May

Time Brasil de Salto larga em 1º na disputa por equipes e vem com dobradinha na liderança individual

No Pan 2023, além de brigar pelo hepta por equipes, Time Brasil defende o título consecutivo por equipes e individual, que coube a Marlon Zanotelli em Lima 2019. No individual, Marlon Zanotelli e Pedro Veniss vêm em 1º e 2º e Stephan Barcha e Rodrigo Pessoa também estão bem no jogo.


Começou nessa terça (31/10), e segue até sexta (3/10), a modalidade Salto na Escola de Equitação do Exército, em Quillota, sede do hipismo no Pan-americano Santiago 2023. O Time Brasil largou com força total na 1ª colocação, à frente de oito equipes, em busca do heptacampeontao. Ao todo, competiram na 1ª qualificativa por equipes e individual - disputada a 1.50m, caça (1 falta é convertida em 4 segundos) - 46 conjuntos de 18 países, incluindo nove equipes completas (mínimo de três integrantes).


Pedro Veniss e Nimrod de Muze Z: vice-liderança individual (Luis Ruas / CBH)
Pedro Veniss e Nimrod de Muze Z: vice-liderança individual (Luis Ruas / CBH)

Pela ordem, Pedro Veniss montando Nimrod de Muze Z fez um percurso perfeito sem faltas em 73s40, resultado que ao final lhe garantiria o 2º posto entre os 46 conjuntos a postos e apenas 0,26 pontos perdidos (pp). A seguir, Stephan Barcha com Chevaux Primavera Império Egípcio fez uma falta na saída do duplo (penúltimo obstáculo), fechando com 81s55 e vem com 4,02 pp no campeonato.

Stephan e Chevaux Primavera Montana em ação (Luis Ruas / CBH)
Stephan e Chevaux Primavera Montana em ação (Luis Ruas / CBH)
Marlon e Deese Coqueri vem com força total (Luis Ruas / CBH)
Marlon e Deese Coqueri vem com força total (Luis Ruas / CBH)

O terceiro conjunto brasileiro foi o campeão pan-americano individual Marlon Zanotelli com Deese de Coquerie, que fez uma pista perfeita e arrojada, em 72s87, resultado que permaneceu imbatível até o final, ou seja, liderança com zero ponto perdido. Finalmente, Rodrigo Pessoa com Major Tom fechou a rodada do Brasil com uma falta na paralela nº 8 em 81s98 e 4,55 pontos perdidos no campeonato. Vale lembrar que uma falta equivale a quatro pontos perdidos.

Rodrigo Pessoa e seu Tom Major em salto perfeito (Luis Ruas / CBH)
Rodrigo Pessoa e seu Tom Major em salto perfeito (Luis Ruas / CBH)

Resultado que garantiu ao Brasil - liderado pelo técnico Philippe Guerdat e chefe de equipe Pedro Paulo Lacerda - a 1ª colocação por equipes com 4,32 pp, seguido pela Colombia, 7,29 pp, e Canadá, 9,62 pp. As equipes campeã, vice e 3ª colocada garantem vaga em Paris 2024, mas o Brasil já está qualificado após brilhante atuação na Longines FEI Jumping Nations Cup™ Final 2023 em Barcelona, Espanha, há um mês.


"O maior desafio em um Pan-americano é desenhar percursos justos com desafios para todos os conjuntos cavaleiros e cavalos que sejam interessantes para todos", destacou a brasileira Marina Azevedo, primeira mulher a armar os percursos de salto na história do Pan-americano.

Marlon e Deese Coquerie: lider individual e por equieps (Luis Ruas)
Marlon e Deese Coquerie: lider individual e por equieps (Luis Ruas)

Todos os cavaleiros foram unânimes ao declarar que ainda há muito jogo pela frente, agora primeiramente com os dois percursos da final por equipes. Para o lider Marlon, "com certeza, nossa equipe vem saltando muito bem, também no treino, o que traz confiança para os cavaleiros. Minha égua Deese naturalmente é muito rápida, já a conheço nas provas de velocidade, então eu já sabia onde podia arriscar um pouco. Eu fiquei bem feliz com a atuação dela hoje. Agora, o mais importante é manter a concentração, tem muita coisa para rolar ainda."


Histórico brasileiro na competição

Brasil foi ouro por equipes seis vezes: Winnipeg 1967, Havana 1991, Mar del Plata, 1998, Rio de Janeiro 2007, Lima 2019. No individual, foi ouro por equipes com Marlon Zanotelli, em Lima 2019, e também detém duas pratas individuais com Nelson Pessoa Filho em Winnipeg 1967 e seu filho, o campeão olímpico Rodrigo Pessoa, na Rio 2007, além de bronze individual com Vitor Teixeira em Havana 1991 e Winnipeg 1999, Bernardo Alves, em Guadalaraja 2011. Ao todo, o Brasil detém 15 medalhas incuindo prata por equipes em Chicago 1959, Guadalajara 2011, bronze por equipes em Santo Domingo 2003. Os EUA venceram os Jogos Pan-americanos sete vezes, além de terem conquistado seis ouros individuais.


Regras do jogo

Na quarta-feira (1/11), os dois percursos idênticos da Copa das Nações somado ao resultado do 1º dia definen a final por equipes. Após um dia de descanso, a final individual, sob dois percursos distintos, na sexta-feira (3/11) contará com os 30 melhores conjuntos (máximo de três por país) no 1º percurso e os 20 melhores retornam o 2º na corrida pela medalha individual.


1º Brazil - 4,32 pp 2º Colômbia - 7,29 pp 3º Canadá - 9,62 pp 4º Argentina - 12,91 pp 5º EUA - 12,37 pp 6º México - 14,48 pp 7º Chile - 16,75 pp 8º Uruguay - 35,57 pp 9º Equador - 44,83 pp


Parcial individual (prova de caça - 1 falta equivale a 4 segundos) 1º Marlon Zanotelli / Deese Coquerie - 72s87 - 0 pp 2º Pedro Veniss / Nimrod de Muze Z - 73s40 - 0,26 pp 14º Stephan Barcha / Chevaux Primavera Império Egípcio - 81s55 (1 falta) - 4,02 pp 18º Rodrigo Pessoa / Major Tom - 81s98 (1 falta) - 4,55 pp




fonte: Informações à Imprensa (Carola May / Rute Araujo)

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