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Yuri Mansur e Marlon Zanotelli estão na final individual no Mundial 2022

A campeã olímpica Suécia faturou o título por equipes e, ao lado da Holanda (prata), Grã-Bretanha (bronze) e outros três países, está habilitada para Paris 2024. Brasil fecha em 9º. Yuri ocupa o 7º posto e Marlon, o 23º, entre os top 25 da final individual.


Marlon e Like a Diamond van het Schaek (Luis Ruas)
Marlon e Like a Diamond van het Schaek (Luis Ruas)

Nessa sexta-feira (12/8), teve decisão por equipes no Mundial 2022, em Herning, na Dinamarca. Abrindo a rodada do Time Brasil, o atual campeão pan-americano e nº 5 do mundo - Marlon Zanotelli com Like a Diamond van Het Schaeck, a recente dupla campeã do GP5* no Global Champions Tour em Paris - repetiu o resultado da 1ª volta da final por equipes, na quinta-feira (11/8), com um leve toque no meio triplo. Ao final, a dupla fechou em 23º lugar, com 10,60 pontos, ficando entre os top 25 rumo à final individual.


Espetacular atuação e Yuri com QH Alfons do Santo Antonio (Luis Ruas)
Espetacular atuação e Yuri com QH Alfons do Santo Antonio (Luis Ruas)

Segundo brasileiro em pista, Yuri Mansur com QH Alfons Santo Antonio, melhor dupla do Brasil nos Jogos Olímpicos 2021 e recentemente no CHIO Aachen 2022, deu show de categoria, fechando sem faltas nos obstáculos com apenas dois pontos perdidos. Com o resultado, Yuri e QH Alfons Santo Antonio, de propriedade de Francisco Brandão, fechou com 5,65 pontos e carimbou seu passaporte para a final individual em 7º lugar, a 5,07 pontos do líder sueco Henrik von Eckermann com King Edward, 0,58 pontos.


Pedro Veniss com Nimrod de Muze Z (Luis Ruas)
Pedro Veniss com Nimrod de Muze Z (Luis Ruas)

Fechando a rodada do Time Brasil, Pedro Veniss com Nimrod de Muze Z fez duas faltas. Assim, o Brasil não teve direito a descarte com o resultado de Bernardo e Mosito van het Hellehof, que não finalizou os dois primeiros dias de prova.


As cinco primeiras equipes habilitam para Paris 2024; a França, por ser país sede e independente do resultado, já tem vaga garantida. Sagrou-se campeã a Suécia, ouro em Tóquio 2020+1, com grande diferença e sem precisar colocar em pista seu quarto conjunto. Assim, carimbaram o passaporte de seus países para Jogos Olímpicos: Suécia, 11,6 pontos; Holanda, vice, 19,31; Grã Bretanha, 22,66; Irlanda, 23,15; Alemanha, 24,76; França, 24,4, 6ª e já qualificada. A Bélgica chegou em 7º, 26,49 pontos, seguida pela Suíça, 26,83, Brasil, 32,29, Canadá, 43,56, completando o placar dos 10 melhores de 22 times que largaram na competição.


Com o resultado, o Brasil - hexacampeão pan-americano - vai buscar a vaga em Paris 2024, no Pan de 2023, em Santiago, no Chile, onde os três melhores países também irão se garantir nos Jogos de Paris. Antes porém, em outubro próximo, o Brasil busca a vaga no Pan nos Jogos Sul-americanos - Odesur 2022.


Regras do jogo

A final individual, a 1.65m, dois percursos, rola neste domingo (14/9), a partir da 9h (fuso brasileiro). Entram na 1ª volta os 25 melhores do Campeonato (soma de todos os percursos) e, na 2ª, os 12 melhores da 1ª volta. Todas as disputas têm transmissão ao vivo pelo canalolímpicodobrasil.com.br


Retrospectiva do Brasil nos Mundiais

O Salto é a única modalidade no atual formato de Mundiais que levou o Brasil a conquistar medalha, com o ouro individual de Rodrigo Pessoa montando Gandini Lianos, em Roma 1998.

Participando de todas as oito edições, desde 1990 na Suécia, o Time Brasil soma duas vezes o 4º lugar (The Hague, Holanda, em 1994 e Kentucky, Estados Unidos, em 2010); duas vezes o 5º lugar (Roma 1998 e Normandia 2014); 8º em Estocolmo, Suécia, em 1990; 9º em Jerez de La Frontera, Espanha, em 2002, 10º em Aachen, Alemanha, em 2006 e 14º em Tryon, Estados Unidos, em 2018.


Assista ao vivo no canalolimpicodobrasil.com.br



fonte: Imprensa CBH (Carola May / Rute Araujo / Natasha Simonato)

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